A Polícia Civil de Sinop intensificou as investigações sobre o assassinato de Santrosa, cantora trans e suplente de vereadora pelo PSDB, executada no dia 10 de novembro. Mandados de prisão e busca foram cumpridos nesta semana, avançando na identificação dos responsáveis pelo crime que chocou a comunidade local.
A vítima, que desapareceu em 9 de novembro, foi encontrada decapitada no dia seguinte. Segundo a polícia, Santrosa teria sido alvo de uma facção criminosa, acusada de “cabritagem” — termo usado para a revenda não autorizada de drogas. Investigadores destacaram que o assassinato foi uma “punição exemplar”, característica do grupo criminoso.
Apesar da gravidade do crime, a motivação por preconceito de gênero foi descartada. O delegado responsável pelo caso explicou que as investigações apontam exclusivamente para o envolvimento com a facção, sem indícios de transfobia.
Santrosa disputou as eleições municipais como candidata pelo PSDB, obtendo votos suficientes para ficar como suplente. Sua atuação política e social era reconhecida por suas propostas voltadas à inclusão e igualdade de direitos.
As investigações seguem em andamento, com a polícia buscando mais provas e depoimentos que possam esclarecer completamente o caso.
A operação é uma resposta à escalada de violência associada à atuação de facções criminosas na região. A sociedade e as autoridades esperam que o caso seja elucidado e que a justiça seja feita.