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Mato Grosso dá início à colheita do milho da segunda safra com projeções otimistas e foco na sustentabilidade

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A colheita da segunda safra de milho no Brasil teve seu início oficial em Sorriso (MT), com presença de autoridades e representantes do agronegócio. O evento destacou o protagonismo do estado na produção nacional, metas de expansão para a agroindustrialização e práticas sustentáveis adotadas na agricultura mato-grossense. Estimativas apontam para uma safra recorde de mais de 50 milhões de toneladas.

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Com destaque no cenário nacional, Mato Grosso abriu oficialmente a colheita da segunda safra de milho em um evento realizado na Fazenda Dois Irmãos, no município de Sorriso, nesta quarta-feira (18). A cerimônia contou com a presença de autoridades políticas e representantes do setor produtivo, como o vice-governador Otaviano Pivetta, além de integrantes da Aprosoja, Abramilho e Canal Rural.

Durante o evento, Pivetta enalteceu o desempenho de Mato Grosso na agricultura brasileira. Ele relembrou que, há 25 anos, a produção nacional girava em torno de 100 milhões de toneladas de grãos — marca que, segundo ele, poderá ser atingida apenas pelo estado em 2024.

A superintendente de Agronegócio e Energia da Sedec, Camila Bez Batti, ressaltou os esforços do governo estadual para impulsionar a industrialização do milho. Ela revelou que cerca de 30% da safra mato-grossense já é destinada ao processamento industrial, e a meta é dobrar esse percentual até 2035. Para isso, ações como incentivos fiscais, atração de investimentos e busca por novos mercados estão sendo intensificadas.

De acordo com dados do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), o estado deverá colher 50,38 milhões de toneladas de milho na temporada 2024/2025, representando um avanço de 3% em comparação ao ciclo anterior. Esse crescimento está ligado tanto ao aumento da área cultivada — que chegou a 7,13 milhões de hectares — quanto à produtividade média, estimada em 117,74 sacas por hectare.

As boas condições climáticas até o final de maio, mesmo para áreas plantadas fora do período ideal, também contribuíram para esse desempenho.

Lucas Beber, presidente da Aprosoja, reforçou a importância ambiental da produção agrícola em Mato Grosso. Segundo ele, o sistema integrado de cultivo de soja e milho remove cerca de 1,9 tonelada de carbono da atmosfera por hectare, evidenciando o papel positivo do agronegócio na mitigação das mudanças climáticas.

Otaviano Pivetta complementou afirmando que Mato Grosso realiza uma agricultura altamente produtiva, sem uso de irrigação, e com geração de créditos de carbono, o que coloca o estado em posição de destaque mundial.

A superintendente Camila destacou ainda que a inovação tecnológica e o compromisso com práticas sustentáveis são pilares essenciais da atuação do estado. Projetos em parceria com o setor produtivo, instituições de pesquisa e universidades estão sendo desenvolvidos para fortalecer o modelo de produção aliado à preservação ambiental.

Sorriso, anfitriã da solenidade, lidera a produção nacional de milho, conforme aponta a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do IBGE. Além disso, outras seis cidades mato-grossenses estão entre os dez maiores produtores do país, evidenciando a força do estado no cenário agrícola.

Também participaram do evento o prefeito Alei Fernandes, os deputados Xuxu Dal Molin e Coronel Fernanda, o senador Marcos Rogério, além de lideranças como o presidente da Abramilho, Paulo Bertolini, e Diogo Damiani, presidente do Sindicato Rural de Sorriso.

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